sábado, 5 de maio de 2007

Chegados ao Cacheu

Chegamos ao Cacheu de noite ( aliás, naquela guerra, era quase tudo feito de noite, até os assaltos aos cabritos e aos galináceos...) e fomos logo para o Quartel, que ficava num pequeno outeiro, com a pista de aviação imediatamente por trás.
Noite escura como breu e que assim se manteve durante cerca de 7 meses, em que a única iluminação que havia, no interior das casernas-abrigo, colocadas em semicírculo protegendo a parada, eram uns candeeiros feitos de garrafas de cerveja, com petróleo e um pavio que ardia toda a noite, para afugentar os mosquitos que teimavam em entrar pelos buraquinhos dos mosquiteiros. Foram 7 longos meses, até que, finalmente o gerador chegou de Bissau onde tinha estado todo este tempo a consertar...

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