domingo, 27 de maio de 2007

Parabéns Mourão

Hoje, Domingo, dia 27 de Maio de 2007, o nossos amigo Mourão, Vitor Manuel Mendes Mourão, dsa C.Caç. 2660, faz 59 anos.

Que este dia se prolongue por muitos e bons anos, são os votos deste teu amigo Júlio

Um abraço de parabéns.
Esta foto foi tirada em Teixeira Pinto, num dia de Maio de 1996, aquando a nossa visita à Guiné, em romagem de saudade.

quinta-feira, 24 de maio de 2007

Amigos II

E depois de recordar o Bragança e o Barbosa, é a vez de outros amigos inseparaveis, com amizades que ainda se mantêm, passados que são 36 anos do nosso regresso.
São eles O Nunes, de meio corpo e braços cruzados sobre o peito, de seu nome completo Manuel da Costa Nunes, ele que era natural de Castelo de Paiva e vove presentemente em Alpendurada, Marco de Canavezes.
O outro é o Lamego, de seu nome Agostinho da Fonseca Gonçalves, natural de Lamego e a viver presentemente no Barreiro

Um abraço aos dois

terça-feira, 22 de maio de 2007

Amigos

É chegada a hora de recordar amigos e estes eram inseparáveis:

O Bragança, de seu nome completo - Avelino André do Espirito Santo e que não vejo (não obstante muitas tentativas) desde que chegamos ou seja há 36 anos.

Barbosa, outro amigo inseparável, que já há algum tempo que não aparece
Um forte abraço cheio de saudades para os dois







domingo, 20 de maio de 2007

Alguns meses depois...

Estávamos já há alguns messes no Cacheu, e a verdade seja dita, salvo algumas sortidas naquilo que chamávamos de "psicola" em Mata e Bianga, e algumas incursões até aos cajueiros logo ali à saída do arame, nada fazia abalar a calmaria que, sabíamos, qualquer dia e muito mais depressa do aquilo que pensávamos, iria acabar. E acabou no dia 20 de Abril desses ano da graça de 1970, aquando do assassinato dos majores do CAOP que, por ordem de Spínola tentavam demover os guerrilheiros do Paigc a continuar a luta armada e a tentar preceder à sua integração nas Forças Armadas Portuguesas, na chamada Operação Chão Manjaco. As conversações corriam normalmente e sob o signo do apaziguamento, só que, a determinada altura e sem que se saiba bem porquê, as coisas alteraram-se e os majores Magalhães Osório, Passos Ramos e Pereira da Silva foram assassinados, Começou enfim, a guerra para a companhia de caçadores que estava no Cacheu. Isto passei eu por tudo, antes porém ainda recordo uma terrível viajem a Bissau, num batelão pilotado por africanos, que durou 26 horas, atravessando um terrível "malagueiro" e um combate feroz para reaver a minha mala pessoal que me tinham surripiado durante a noite. E, só com ameaças ao piloto do batelão é que a mala reapareceu intacta.
Fomos a Bissau nesse batelão, ( e digo fomos porque me acompanhou um soldado que não recordo o nome) entregar os pertences de um Furriel que entretanto tinha falecido, ao delegado do Batalhão em Bissau
.

sexta-feira, 18 de maio de 2007

Recordações

Uma das belas coisas que aconteceram na guerra colonial, foi a amizade criada entre pessoas de diferentes locais, classes, feitios e até gostos ou preferências.
Isso só foi possível porque as agruras passadas naquela terra inóspita, tão bela e fascinante, quanto perigosa e dura, cimentou de forma imorredoira um fraterno amplexo, que perdurará para além de nós.
Resta-nos recordar e contar a história. Não deixemos que outros a inventem.
Nós fomos para a GUERRA obrigados.
Não fomos voluntários e a receber chorudos ordenados...
Para recordar, vou postar algumas fotos, onde estarão alguns de nós... tentarei recordar-me de todos os nomes. Se falhar algum ... perdoem-me mas a memória já não é o que era.

Júlio César Ferreira

Reconheço o Castro, O Durão e o Piteira
Machado, Valente (já falecido) Ferreira, Silva, Barbosa, Belo, e eu (de camisola branca)

quarta-feira, 9 de maio de 2007

Convívio da C. Caç. 2660

C. CAC. 2660
11° CONVÍVIO

19 de MAIO próximo (sábado) o Restaurante "TIRO AO PRATO", situado no Clube Caça e Pesca de Ovar, 3880 OVAR (Telef. 256591558), receber-nos-á para a realização do nosso convívio anual.

Como vem já sendo habitual, "o Nosso Capitão" (Sr. Coronel, Luciano FerreiraDuarte) vai honrar-nos com a sua presença. Apenas um grande imponderável poderáinviabilizar tal possibilidade.

ITINERÁRIO -Na A/29 sair em OVAR/Norte.
-Abandonar 5 (cinco) rotundas, sempre em frente, direcção
Furadouro/Ovar/S. Jacinto/Torreira/Furadouro.
- Após a 5a rotunda o "campo de tiro" situa-se à direita e após cerca de 500 metros na direcção do Furadouro.
HORAS — A partir das 11,30 horas poderá ser bom para se iniciar o convívio.

EMENTA — Entradas variadas. Sopa de legumes.
Filetes de Pescada c/ salada russa.
Lombinhos de porco c/cogumelos.
Salada de frutas. Vinhos da casa. Águas, sumos e cerveja.
Café e digestivo.

PREÇO - 20,00 Euros (Vinte euros).

Confirma a tua presença até 15/MAIO/2007 (3a feira) para:

Barbosa ........... .Telemóvel 919310457; Telef. 255776571
Virgílio............. " 966007841; Telef/243 332385
Mário Rui.......... " 969044531

Estes eventos apenas se realizarão e terão continuidade, desde que, as presenças assim o justifiquem. Comparece, vem conviver e partilhar lembranças e alegrias.

Um abraço até 19/MAIO/2007.

(Barbosa, Virgílio e Mário Rui)

ATENÇÃO: - Confirma a tua presença.

sábado, 5 de maio de 2007

Chegados ao Cacheu

Chegamos ao Cacheu de noite ( aliás, naquela guerra, era quase tudo feito de noite, até os assaltos aos cabritos e aos galináceos...) e fomos logo para o Quartel, que ficava num pequeno outeiro, com a pista de aviação imediatamente por trás.
Noite escura como breu e que assim se manteve durante cerca de 7 meses, em que a única iluminação que havia, no interior das casernas-abrigo, colocadas em semicírculo protegendo a parada, eram uns candeeiros feitos de garrafas de cerveja, com petróleo e um pavio que ardia toda a noite, para afugentar os mosquitos que teimavam em entrar pelos buraquinhos dos mosquiteiros. Foram 7 longos meses, até que, finalmente o gerador chegou de Bissau onde tinha estado todo este tempo a consertar...

sexta-feira, 4 de maio de 2007

Convívio da C.Caç. 2659

Companhia de Caçadores 2659
Guiné 1970/1971


Convívio

Felgueiras – 02 de Junho de 2007



Conforme combinado no último encontro/convívio, este ano de 2007, será em Felgueiras, terra do Modesto e do Machado (ninguém pode faltar…)

Itinerário: Quem vem do Sul, na A1, segue depois pela A3 até encontrar a A42/41 para Felgueiras (é um instante)
Quem vier dos lados de Chaves deve vir na A24/A7, com ligação à A11 e Felgueiras
Quem vier de Trás-os-Montes IP4-A11 e saída em Felgueiras

Programa

Concentração: 10,30 horas no Monte de Santa Quitéria
11,00 Horas Missa pelos amigos já falecidos no Mosteiro de Santa Quitéria
13,00 Horas Almoço

Local do Almoço: Restaurante Veleiro
Morada: Lugar de Campas – Lagares – Felgueiras (na antiga estrada Vizela – Felgueiras) Telef.255313919

No final do almoço, para descontrair, faremos uma visita ao Mosteiro de Pombeiro, jóia magnífica do concelho de Felgueiras, Mosteiro esse fundado por D. Gomes de Aciegas da Ordem de Cister, em 1059.

Ementa:

Couvert – Pão/Manteiga
Entradas Várias – Melão c/Presunto, Rissóis: Carne e Marisco, Bolinhos de Bacalhau, Croquetes, Salsichinhas Cocktail, Feijão Fradinho cl/Atum, Polvo à Primavera
Prato – Assado misto (Vitela e Lombo de Porco
Sobremesa – Salada de Fruta
Bebidas – Vinhos: verde Branco, Maduro Porta da Ravessa, Aguas e Refrigerantes, Café
Digestivo – Aguardente da Casa

Custo por pessoa: 20,00 €uros

Contactos para confirmares a tua presença (até ao dia 28 de Maio)
Machado: 255310550/917512122 – Modesto: 969830993 – Júlio: 933251480
geral@cunhamachado.pt

Parabens

Hoje, dia 4 de Maio, está de parabéns o nosso amigo Acácio da CCS.
Os meus Parabéns, querido amigo e que esta data se prolongue por muitos e bons anos.

E aqui vemos o Acácio, acompanhado do nosso amigo Amílcar, o alentejano, em franco e alegre divertimento, no encontro realizado em Felgueiras em 2002

quinta-feira, 3 de maio de 2007

“Durante seis dias, foi sempre a andar…”

Navegávamos há dois ou três dias e finalmente pudemos vir para o convés do Uige. Não me lembrava de muitas coisas. Lembrava-me de ter entrado no navio, no Cais de Alcântara e pouco mais. Nem admira…naquele dia, de 29 para 30 de Janeiro de 1970, os vapores do éter, oriundos de várias garrafas de brandy (o whisky na altura era inatingível…) atingiram quase todos os elementos da C.Caç.2659, a ponto de terem ficado para trás algumas confusões, lá na caserna do Quartel em Santa Margarida.
Até a Madeira já tinha ficado para trás, depois de uma curta visita às caves do vinho, que veio acentuar, ainda mais, o efeito entorpecido que alguns de nós já trazia…

Porém, ainda havia mais alguns dias em alto mar, antes de chegar à Guiné.

E, esses dias não foram nada fáceis de passar, pese embora o facto de alguns de nós já se estarem a habituar ao vogar das ondas.
E, finalmente, avistamos terra. Terra quente, húmida, com cheiro a putrefacção, oriundo, provavelmente de alguma coisa que, lá nos confins do mato, apodrecia.
Acostamos, finalmente e logo uma multidão de pequenos barquitos, tripulados por miudos que apareciam de todos os lados, se afadigavam a oferecer-nos (a troco de patacão, é evidente) as mais variadas espécies de frutas, frutas para nós completamente desconhecidas, mas que por aí adiante seriam presença, quase constante, à nossa mesa.
Desembarcamos do Uige, completamente encharcados em suor e logo entramos em Berliets que nos transportaram a Brá, onde ficamos alguns dias, em tendas fétidas e incómodas, no meio de um lamaçal imundo, até que nos meteram numa LDG, a caminho do Cacheu.